17 de março de 2013


“Seguro as minhas lágrimas e engulo o choro até a hora de me deitar, mas quando dou conta as lágrimas escorrem pelo meu rosto pálido e gélido, os meus olhos fixos e vazios descrevem como eu me sinto. E depois de tanto chorar, finalmente consigo dormir. Dormir é o melhor anestésico para curar a dor e o melhor remédio para esquecer os problemas. Acordo no dia seguinte como se nada tivesse acontecido, querendo esquecer por um momento o quanto chorei no dia anterior, mas o dia que me espera insiste em me lembrar de tudo o que eu quero esquecer e a vontade é de voltar a dormir. A única solução é estampar um sorriso sem cor e fingir que está tudo bem, isso já faz parte da minha rotina, mesmo sem querer, eu já me acostumei. A vida é assim, um imenso ciclo repetitivo e sem graça."

2 comentários:

  1. E quantas vezes saímos à rua com um sorriso, passamos um dia a sorrir para tudo e todos, e quando chegamos a casa, ao nosso cantinho seguro, o sorriso desvanece-se e dá lugar às lágrimas...

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